As negociações entre o CSE e o técnico Silvio Criciúma seguem indefinidas. O treinador, prioridade da diretoria para comandar o tricolor na temporada 2026, recebeu duas propostas de outros clubes, consideradas financeiramente irrecusáveis.

De acordo com informações apuradas pelo Todo Segundo, o presidente José Barbosa chegou a conversar com Criciúma na segunda-feira (27), e esperava uma definição ainda no mesmo dia. Porém, a resposta não veio, e novas reuniões ocorreram durante a noite.

A indefinição tem ligação direta com a questão financeira. Para a próxima temporada, o CSE deve contar com um orçamento reduzido, após o repasse da Prefeitura cair de R$ 200 mil para R$ 150 mil mensais. Além disso, o clube acumula dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 400 mil, e cerca de 25% dos repasses mensais serão destinados a esse pagamento. Com isso, o tricolor deve trabalhar com pouco mais de R$ 112 mil por mês, o que torna inviável competir com as ofertas recebidas por Silvio Criciúma.

“Ano que vem vai ser um ano difícil. Pra montar um time com esse valor, tem que acertar muito nas contratações”, comentou uma fonte ligada ao clube.

Com o impasse, o CSE já começou a avaliar outros nomes para o comando técnico. Estão na mesa os treinadores Carlos Rabello, Paulo César Schardong, Sued Lima e Paulo Foiani.

Rabello, experiente técnico nordestino, dirigiu recentemente o Barcelona de Ilhéus e teve passagens pelo Baraúnas. Schardong, por sua vez, estava no Boa Esporte, onde fez boa campanha na terceira divisão mineira, com quatro vitórias em seis jogos.

Outro nome avaliado é o de Sued Lima. Já Paulo Foiani, ex-jogador do ASA, também é lembrado pela diretoria, embora esteja atualmente fora do país.

Enquanto o torcedor aguarda o desfecho, o CSE deve agir rápido para definir o novo comandante e iniciar o planejamento para a temporada 2026.