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Política
Postada em 25/04/2025 16:46 | Atualizada em 25/04/2025 16:51 | Por Todo Segundo

Moro associa prisão de Collor ao PT: "Quem entregou a BR Distribuidora?"

Detenção de Collor foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF
Moro associa prisão de Collor ao PT: "Quem será que entregou a BR Distribuidora?" - Foto: Reprodução

O senador Sérgio Moro (União Brasil) usou as redes sociais para associar o decreto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para prender o ex-presidente Fernando Collor de Mello, aos governos do PT.

O ex-presidente da República Fernando Collor foi preso pela Polícia Federal, na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorreu às 4h.

"Prisão de Collor pela corrupção na BR Distribuidora durante os Governos do PT. Fatos descobertos na Lava Jato. Quem será que entregou a BR Distribuidora para o Collor?", questionou Moro em seu perfil no Instagram.

"Collor preso em desdobramento da Lava Jato. As perguntas óbvias são por que só agora, por que demorou tanto e principalmente por que os demais ladrões da Petrobras foram liberados por alguns Ministros do STF e não estão mais presos? E quem, durante os Governos do PT, entregou a BR Distribuidora para o controle do Collor?", questionou o senador. (Assista ao vídeo abaixo).

Entenda o caso

Collor foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em contratos irregulares da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, com a UTC Engenharia. A ação tramitava no Supremo desde 2018.

Segundo as investigações, o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões por meio de empresários, com o objetivo de favorecer indicações políticas dentro da estatal e viabilizar contratos de construção de bases de combustíveis. Os crimes teriam ocorrido entre 2010 e 2014, período em que exercia mandato de senador.

Além de Collor, a ordem de prisão também se estende a outros dois condenados no mesmo processo. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos deve cumprir quatro anos e um mês em regime semiaberto. Luís Pereira Duarte de Amorim começará a cumprir penas restritivas de direitos.

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