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Alagoas
Postada em 12/08/2025 17:36 | Atualizada em 12/08/2025 17:40 | Por Todo Segundo

Tarifa de água sobe em mais de 30 cidades do Agreste e Sertão de Alagoas

Medida segue contrato firmado entre Governo do Estado e Concessionária Águas do Sertão
Águas do Sertão/Conasa anuncia aumento nas tarifas de água para Agreste e Sertão - Foto: Todo Segundo

A partir do mês de setembro, consumidores das regiões do Agreste e Sertão de Alagoas terão que arcar com tarifas de abastecimento de água mais elevadas. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) publicou nesta terça-feira (12), no Diário Oficial, uma resolução que determina uma recomposição “excepcional” dos valores cobrados pela Concessionária Águas do Sertão/Conasa.

A medida abrange todos os municípios que integram o chamado Bloco B, um conjunto de 34 cidades atendidas pela concessionária. Conforme o documento oficial, a nova tarifa entrará em vigor no dia 11 de setembro e está de acordo com o Contrato de Concessão firmado entre o Governo do Estado e a empresa responsável pelo fornecimento nesses municípios.

As cidades afetadas pela recomposição são: Água Branca, Belo Monte, Cacimbinhas, Carneiros, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Feira Grande, Igaci, Igreja Nova, Inhapi, Jaramataia, Junqueiro, Maravilha, Mata Grande, Monteirópolis, Olho d’Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Palmeira dos Índios, Pariconha, Piaçabuçu, Piranhas, Poço das Trincheiras, Quebrangulo, Santana do Ipanema, São Brás, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira, Traipu, Pão de Açúcar, Porto Real do Colégio, Penedo e São Miguel dos Campos.

Apesar da atualização tarifária, moradores e consumidores dessas localidades têm expressado insatisfação diante da qualidade do serviço prestado pela Águas do Sertão, que tem sido alvo de constantes reclamações por falhas no abastecimento. Muitas cidades do Agreste e Sertão enfrentam problemas frequentes, com interrupções e irregularidades na distribuição da água potável.

A recomposição tarifária, segundo a Arsal, segue critérios técnicos e contratuais, mas a questão do serviço deficitário continua sendo um ponto crítico para a concessionária e para as autoridades estaduais, que deverão acompanhar de perto a efetividade das medidas para garantir o direito dos consumidores.

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