Linha azul, mudança e acréscimo de novas linhas e a “Onda Verde”. Todas essas ações servem para melhorar o trânsito em Maceió. No entanto, a mais aguardada ação para a melhora do tráfego e serviços é a licitação do transporte público. Durante a assinatura de um pacto para a saúde, na manhã desta quinta-feira (11) o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, disse que o processo será reiniciado após o período eleitoral.

De acordo com o líder do executivo municipal, a previsão é que o projeto seja retomado com uma grande etapa tendo sido finalizada: a pesquisa de origem e destino. “Antes e durante a eleição esse processo não tem como andar. Mas, logo após o pleito, iremos reiniciar o processo, já com a pesquisa de origem e destino finalizada, o que irá nos ajudar adiantar a licitação”, afirmou.

Rui disse ainda que quando os trabalhos em cima da licitação dos ônibus forem retomados, será realizada uma nova audiência pública para direcionar o processo para a sua fase final. O prefeito lembrou ainda, que chegando esta fase, o processo estará completo, tendo em vista o embasamento técnico completo.

“Essa licitação ainda não saiu por conta de toda a reformulação que fizemos. Agora, temos toda a base técnica pronta. Aí sim poderemos encaminhar a situação do transporte público em Maceió”, finalizou.

A licitação dos ônibus vem sendo anunciada desde a gestão passada, sob o comando de Cícero Almeida. Na atual gestão, o processo foi refeito e lançado em dezembro de 2013. O novo edital prevê destinar R$ 90 milhões para realizar melhorias e a exclusão da Transpal no processo de gestão do transporte na capital.

De acordo com a SMTT, Maceió será dividida em seis lotes, sendo um deles referente à região Central que será neutro com atuação de todos os membros do consórcio. Cada empresa poderá dar lance a todos os lotes, mas no processo de ajuridicação ela deverá optar e ficar gerindo no máximo dois lotes. Ficará a cargo da empresa vencedora a manutenção dos terminais da região, bem como construção de novos.

As empresas vencedoras formadoras do consórcio terão que introduzir equipamentos de acessibilidade nos coletivos e se responsabilizar pela renovação da frota, que não pode ultrapassar cinco anos de uso.