O Festival de Inverno de Palmeira dos Índios (FIPI) pode até ter nascido com espírito cultural e turístico, mas, sob a batuta de Júlio Cezar (MDB), virou muito mais que isso: transformou-se em uma engrenagem que move a economia local e, de quebra, garante dividendos políticos robustos. Criado e fortalecido ao longo de suas gestões, o evento abre mais uma edição neste fim de semana, agora comandado pela prefeita Tia Júlia (MDB).
Não é exagero dizer que, durante o FIPI, a cidade respira outro ar. Hotéis lotam, restaurantes não dão conta da demanda, vendedores ambulantes faturam, o comércio registra picos de vendas e trabalhadores temporários garantem renda extra. É um ciclo econômico que, ano após ano, injeta vitalidade na economia local. Tudo isso com a marca de uma gestão que soube capitalizar politicamente o sucesso do evento.
Enquanto a festa gera emprego e dinheiro, a oposição patina. Em quase dez anos, nenhum adversário conseguiu criar uma proposta que rivalize com o poder de mobilização e impacto econômico do FIPI. É como se, a cada edição, o evento erguesse um outdoor invisível que diz: “Aqui tem gestão”. A narrativa de progresso se renova anualmente, e as urnas confirmam: Júlio venceu todas as disputas recentes e ainda conseguiu eleger sua sucessora.
Na política, símbolos com impacto econômico valem ouro. O FIPI não é só um festival: é um motor de negócios e um palco de capital político. Enquanto a cidade celebra, a oposição assiste de camarote — sem roteiro, sem criatividade e, sobretudo, sem conseguir transformar qualquer ideia em algo que aqueça o coração (e o bolso) do eleitor.
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