Constância Gigante.
O ASA conseguiu sua classificação para as quartas de final da Série D após eliminar o Manauara vencendo o primeiro jogo e empatando a partida em casa.
A partida de volta contra a equipe amazonense não foi tão vistosa no aspecto técnico. Um jogo bem estrturado e estudado no aspecto tático, de buscas por espaços e encaixes nas diminuições de zonas entre os setores, especialmente no primeiro tempo. Podemos afirmar que foi muito mais transpiração que inspiração.
O Manauara iniciou o jogo com muita agressividade a partir das mexidas que fez seu treinador. Os primeiros 15 minutos tentou fazer o abafa natural de quem necessitava reverter o 1 a 0 no agregado. Contudo, passado esse período de "blitz", o ASA pouco sofreu. Especialmente após um ajuste de posicionamento feito pelo técnico Ranielle Ribeiro que neutralizou a superioridade numérica criada pelo Manauara no setor de meio-campo.
Foi o quarto jogo de mata-mata em que a equipe alvinegra não sofreu gol. São sete jogos consecutivos de "baliza zero". A última partida em que o ASA sofreu gol foi no dia 5 de julho, no 2 a 2, contra o Sergipe.
Além do encaixe tático, entrosamento e evolução a cada partida, chama atenção a regularidade do time alvinegro. O ASA se transfrmou num time que consegue manter seu nível perfomático em um grau elevado. Uma equipe fria, malandra, que consegue controlar o jogo quando necessário.
Características necessárias para conseguir ser linear em uma competição tão complexa como é a Série D. Agora, ainda mais, todas estas valências do aspecto coletivo que potencializam o individual precisam estar num ponto elevado de rendimento.
O ASA está a dois passos do paraíso. Sendo favorito contra o Maranhão, em mais um mata-mata.
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