A frustração de um sonho que foi mais uma vez interrompido.
Certamenta a derrota por 3 a 0 para o Maranhão, em pleno Estádio Coaracy da Mata Fonseca, foi uma das mais dolorosas da história do ASA.
Talvez nem o mais pessimista alvinegro imaginaria tamanho desastre. Principalmente tratando-se de um time que fez uma belíssima campanha no campeonato, sobretudo jogando em casa - onde não havia perdido nenhum jogo na temporada jogando com sua força máxima.
Dos 34 anos que hoje tenho, e dos mais de 20 anos que frequento/frequentei o Municipal, jamais presenciei um ambiente tão devastado, arrasado, triste. O silêncio após o apito final foi esurdecedor e sepulcral.
Estive em vitórias e conquistas. Assim como em derrotas e perdas de campeonatos. Mas nada se compara ao que foi sentido e transmitido neste fatídico dia 6 de setembro de 2025.
Antes do jogo, a atmosfera criada relembrou outros momentos importantes na história do clube. Arapiraca respirou esta decisão. O clima reunia todos os elementos de uma "pré-final": euforia, esperança, ansiedade, desconfiança, otimismo, ceticismo, nervosismo.
Há muito tempo eu não via tamanha mobilização e a comunhão entre cidade e clube. No entanto, dentro de campo tudo desandou.
O ASA não foi nem de longe o time que ainda detém a melhor campanha na Série D mesmo eliminado. A coletividade não apareceu, tampouco a individualidade que por vezes decidiu partidas 'encardidas'. No fim, a eliminação para um adversário que mereceu passar de fase.
Esse dia, infelizmente, ficará marcado a história do clube e na memória do verdadeiro torcedor alvinegro. Uma derrota dolorosa. Daquelas difíceis de se explicar e digerir. Mas assim é o futebol. Nem sempre aquele que é favorito vence. Uma vez ou outra, a bola pune, desta vez não, ela premiou quem foi superior dentro de campo.
E o ASA...
O ASA terá que continuar seu bom projeto administrativo, fortalecendo sua estrutura, para voltar ainda mais forte em 2026.
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