Mexer ou não mexer, eis a questão.
Thiago Alagoano e Kelyton. Dois jogadores que causam impacto técnico na equipe do ASA através de suas características distintas. Duas peças que potencializam o jogo alvinegro e fornecem alternativas táticas para o técnico Ranielle Ribeiro.
Na vitória por 1 a 0 na partida de ida contra o Manauara, Kelyton marcou o gol que deu ao 'Gigante' a vantagem de poder empatar no jogo de volta.
No entanto, o treinador alvinegro optou por Thiago Alagoano no seu 11 inicial.
E para o segundo jogo, qual é a melhor escolha?
Os dois jogadores proporcionam opções para Ranielle.
Thiago Alagoano é um meia armador que temporiza o jogo, cadencia quando necessário, gera linha de passe, retém a bola e através de sua dinâmica de movimentação, consegue além de 'pifar' os atacantes, pisar na área. É o típico do jogador que a bola não queima no pé, o que é importante para quebrar o ritmo do jogo quando preciso.
Já o atacante Kelyton, é um atacante de beirada que tem o um 'x1' forte, é o cara do drible e da velocidade que potencializa o jogo do ASA pelas pontas, gerando amplitude aliado ao jogo por dentro na diagonal.
Taticamente falando, a utilização de ambos não muda a configuração tática do time. O 4-3-3 é mantido, no entanto, com funções e posicionamentos diferentes.
Com Thiago como meia armador, Sammuel é deslocado para a função de ponta-direito. Já com Kelyton, o ASA tem dois pontas de velocidade, com "pé invertido" nas beiradas.
O que muda com as entradas de cada um, são as movimentações e dinâmicas que tornam-se diferentes a partir de suas individualidades. Exemplificando, sem Kelyton, o ASA perde a potencialidade da dobradinha do lado direito com Paulinho; mas ganha no jogo por dentro, através do jogo apoiado e de aproximação com Sammuel.
Certamente é uma dúvida boa para o comandante alvinegro. A questão a se pensar é qual será a postura inicial ou contínua do ASA. Caso queira velocidade pelas pontas para explorar os corredores, Kelyton. Na situação de controlar o jogo possuindo mais a bola, Thiago.
Para a partida, imaginando a necessidade do adversário sair para o jogo, eu escolheria Kelyton. Para se utilizar da agressividade e ofensividade pelas beiradas. fazendo o inverso do que foi pensado no jogo de ida.
Contudo, a decisão fica por conta de Ranielle Ribeiro. Só ele vai poder surpreender ou manter o que foi feito.
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