O programa que permite a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornadas e salários, reeditado pelo governo Jair Bolsonaro no final de abril, tem uma procura 46% menor em relação ao lançamento da ação no ano passado.
A iniciativa produziu 2.930.994 milhões de acordos entre patrões e funcionários em seus primeiros 11 dias em abril de 2020. Já em 2021, nos 11 primeiros dias, produziram-se 1.584.701 milhões de acordos.
A modalidade preferida também mudou. Em 2020, as suspensões foram mais procuradas no início do programa, respondendo por 57,36% dos acordos. Já agora, as reduções de salário e jornada são mais procuradas, com 58,49%.
O programa foi uma das principais iniciativas de socorro à economia no ano passado, sendo responsável por mais de 20 milhões de acordos e por evitar demissões, especialmente no primeiro semestre, quanto o comércio e serviços ficaram fechados por alguns meses em diversos estados do país. Nele, o governo arca com uma parte ou todo o salário do trabalhador, no limite de R$ 1.911,84 mensais. A iniciativa é do auxílio emergencial, voltado principalmente a trabalhadores informais e famílias de baixa renda.
A procura pelo benefício a trabalhadores formais foi diminuindo gradativamente ao longo de 2020, seguindo a reabertura da economia, e o programa foi encerrado em dezembro, junto com o estado de calamidade pública para enfrentamento da covid-19. Em 2021, no entanto, empresários clamaram pelo retorno da ação logo no começo do ano e intensificaram os pedidos com a segunda onda da doença e o recrudescimento das quarentenas.
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