Prefeitura e CREA-AL vão vistoriar obras da Águas do Sertão em Palmeira
Objetivo é apurar falhas técnicas e cobrar soluções diante da destruição de vias públicas causada pela concessionária
Prefeitura e CREA-AL vão vistoriar obras da Águas do Sertão em PalmeiraAs obras de saneamento básico realizadas pela concessionária Águas do Sertão em Palmeira dos Índios têm provocado uma série de transtornos à população e motivado a mobilização de autoridades locais. Nos próximos dias, será realizada uma visita técnica pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (CREA-AL) e representantes do poder público municipal.
A inspeção contará com a participação da prefeita Tia Júlia, do secretário municipal de Infraestrutura, Thiago Tavares, e de membros da Procuradoria Geral do Município. O objetivo é verificar in loco a situação das vias públicas afetadas, avaliar a qualidade dos serviços executados pela concessionária e identificar falhas técnicas ou operacionais.
Como já mostrou o Portal Todo Segundo, a situação em diversos bairros da cidade é crítica: ruas abertas sem recomposição adequada, buracos expostos, falta de sinalização e risco de acidentes têm gerado queixas constantes por parte dos moradores. A população cobra soluções urgentes e maior rigor na fiscalização das obras.
“Essa representação reafirma o compromisso de continuar atuando com firmeza e transparência na defesa dos interesses da cidade e dos palmeirenses. A presença do CREA reforça o esforço do município em garantir uma fiscalização técnica qualificada, além de pressionar a empresa pela entrega de serviços com qualidade e responsabilidade”, destacou a prefeita Tia Júlia.
A data da visita será anunciada previamente, e a atividade será acompanhada pelo Portal Todo Segundo, como forma de assegurar total transparência à população. Com base nas constatações feitas durante a vistoria, será emitido um laudo técnico que poderá subsidiar futuras medidas administrativas ou judiciais, caso fique comprovada a responsabilidade da concessionária pelos danos causados.
O caso reforça a necessidade de acompanhamento contínuo das empresas que operam com concessões públicas, especialmente quando suas intervenções afetam diretamente a qualidade de vida da população e a infraestrutura urbana da cidade.
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