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Polícia
Postada em 13/05/2025 14:27 | Por Todo Segundo

Policiais civis farão protesto nesta quarta-feira em frente à PGE

Categoria cobra do governo estadual compensação por aumento da jornada semanal de trabalho desde 2003
Sindpol realizará ato público nesta quarta-feira em frente à PGE de Alagoas - Foto: Arquivo / Sindpol

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) promove, nesta quarta-feira (14), às 10h, um ato público em frente à sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE), em Maceió. A manifestação integra uma série de mobilizações da categoria pela implantação da majoração da carga horária, pleito que está em negociação com o Governo do Estado há dois anos.

A principal reivindicação do sindicato é o pagamento de compensação financeira correspondente à ampliação da jornada semanal dos policiais civis, que, segundo o Sindpol, foi elevada de 30 para 40 horas semanais em 2003, sem a devida adequação salarial.

Apesar das negociações em curso, o governo ainda não apresentou uma definição concreta sobre o tema, o que tem gerado insatisfação entre os servidores da segurança pública. Para pressionar o Executivo, a categoria segue com a chamada “Operação Majoração para Todos”, que visa o cumprimento rigoroso dos critérios legais no exercício das funções policiais.

Entre as medidas adotadas nessa operação estão a condução de viaturas apenas por profissionais com o curso de Condutor de Veículo de Emergência, a utilização obrigatória de coletes balísticos dentro do prazo de validade, e o uso de equipamentos em condições adequadas. Também está sendo exigida a presença de delegados em todas as operações e procedimentos realizados pela Polícia Civil.

A direção do Sindpol defende que a mobilização é necessária para garantir o reconhecimento da carga de trabalho já exercida pelos policiais civis e para assegurar condições dignas de atuação. “Essa é uma luta por justiça e valorização profissional. Não se pode exigir mais trabalho sem oferecer a contrapartida que a lei garante”, afirmou o sindicato, em nota.

Até o momento, o Governo do Estado não se pronunciou oficialmente sobre o ato ou sobre a possibilidade de atender à reivindicação da categoria.

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