Dólar hoje 5,535
21° C em Arapiraca, AL Parcialmente nublado
Polícia
Postada em 10/07/2025 12:12 | Atualizada em 10/07/2025 12:16 | Por Todo Segundo

Furto de papagaios em extinção mobiliza Polícia Federal em Rio Largo

Operação Chauá foi deflagrada na quinta (10), para apurar crime ambiental envolvendo furto de espécies ameaçadas
PF deflagra Operação Chauá após desaparecimento de aves raras em Rio Largo - Foto: Reprodução-PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Chauá para investigar o furto de 12 papagaios do ZooParque Pedro Nardelli, localizado em Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió. O caso ganhou atenção especial das autoridades por envolver espécies ameaçadas de extinção e por possíveis violações graves à legislação ambiental.

Segundo nota divulgada pela PF, 11 das 12 aves desaparecidas pertencem à espécie papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha), considerada em risco de extinção e protegida por normas nacionais e internacionais de preservação da fauna silvestre. A outra ave ainda não teve a espécie divulgada oficialmente.

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça Federal, agentes da PF encontraram três pássaros silvestres sendo mantidos de forma irregular. Entre eles, estava um casal de pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa), ave também ameaçada de extinção, o que agravou ainda mais a gravidade do caso.

As investigações seguem em curso com o objetivo de identificar e responsabilizar os envolvidos no desaparecimento das aves.

De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos poderão responder por diversos crimes ambientais, incluindo furto e receptação de animais silvestres, além de possíveis penalidades relacionadas à manutenção ilegal de fauna ameaçada.

A operação recebeu o nome de “Chauá” em referência direta à principal espécie envolvida no caso, destacando o caráter simbólico e ambiental do trabalho de repressão a crimes contra a biodiversidade.

O ZooParque Pedro Nardelli ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas fontes ligadas à instituição afirmam que a equipe está colaborando com as investigações e que reforços na segurança do espaço já foram adotados.

A retirada de aves ameaçadas de centros de conservação não apenas representa um crime contra o patrimônio ambiental, como também um duro golpe para os esforços de reprodução e preservação de espécies em risco.

Comentários

Utilize o formulário abaixo para comentar.

Ainda restam caracteres a serem digitados.
*Marque Não sou um robô para enviar.
Compartilhe nas redes sociais:

Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.


Instagram