A Prefeitura de Palmeira dos Índios informou nesta quinta-feira (06), que o casal filmado praticando atos sexuais em uma praça pública, no último domingo (02), não é paciente do CAPS, como foi divulgado por alguns veículos de imprensa.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde, lamentou a divulgação da informação e disse que o cidadão que faz uso de medicamentos de uso controlado não é e nem precisa, necessariamente, ser paciente do CAPS.

"Lamentamos que veículos jornalísticos não procurem entender ou confirmar informações pertinentes a determinados casos", diz trecho da nota.

Procurado pelo Todo Segundo, o chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, informou que o casal já foi identificado e que a investigação segue em andamento para a adoção das medidas cabíveis.

“Um parente do homem me ligou e disse que ele era paciente do CAPS e, a mulher também, e que os dois teriam se conhecidos no CAPS. Eu não procurei saber se são ou não. Se eles já foram, ou são pacientes atuais, por que isso aí é irrelevante para Polícia Civil. O crime está configurado, independentemente de serem pacientes do CAPS, ou não. Essa questão da inimputabilidade é vista na justiça e, não na delegacia”, esclareceu Martins.

O caso

Um casal foi flagrado fazendo sexo em plena luz do dia em uma praça pública no centro de Palmeira dos Índios, no último domingo (02).

Pessoas que passavam pelo local gravaram vídeo e divulgaram nas redes sociais. As imagens mostram um homem e uma mulher em um banco da praça praticando o ato. O homem aparece sentado no banco e a mulher no colo dele.

A prática de sexo em público pode ser enquadrada como crime de ato obsceno.

Veja a nota da prefeitura na íntegra

A Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira dos Índios, por meio da coordenação do CAPS II Dr Osvaldo Silva, que trata de pessoas com sofrimento psíquico, informa que o casal filmado praticando atos sexuais em local público, no último domingo, não são pacientes daquela unidade de saúde.

O Portal CadaMinuto veiculou reportagem afirmando que autoridades informaram que eles são pacientes e que, possivelmente, estariam em surto.

Lamentamos que veículos jornalísticos não procurem entender ou confirmar informações pertinentes a determinados casos.

Vale salientar que o cidadão que faz uso de medicamentos de uso controlado não é e nem precisa, necessariamente, ser paciente de uma unidade CAPS.