Texto de Paulo Lira/Notícia na Mira

Se fossemos comparar o futebol de Alagoas com um doente terminal que se encontra em estado de coma em uma UTI, diríamos que no dia de ontem o paciente abriu um dos olhos e já movimentou suas mãos. É muito pouco para quem quer viver, mas já é o suficiente para se manter vivo.

Foi exatamente na tarde de ontem que o futebol alagoano voltou a sua rotina normal de trabalho visando a estreia do Alagoano-2015. Tudo porque a CBF liberou a senha do novo sistema de inscrições de atletas para a FAF e também para os clubes, e assim começaram os registros dos atletas que tornam os times aptos para disputarem a competição.

O Departamento de Registro da entidade não perdeu tempo. Aproveitando alguns supervisores de clubes que estavam de plantão na “Casa do Futebol” foi logo testando o sistema e fazendo o registro de alguns atletas. Pelo que percebemos a coisa fluiu, não naquele ritmo acelerado que costumávamos acompanhar com a outra forma de registrar, mas o importante é que está andando.

Agora os clubes irão aproveitar o resto da semana para colocar seus atletas no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF de suas próprias bases, tudo on-line, sem precisar se deslocar para a Federação.

Outro grande avanço na tentativa desesperada da FAF para começar o Alagoano-2015 na próxima semana diz respeito aos laudos dos estádios. A Federação recebeu na tarde passada o laudo da Vigilância Sanitária de duas praças esportivas: Estádios Juca Sampaio em Palmeira dos Índios e Arnon de Mello em Santana do Ipanema, sendo que este último depende dos testes de iluminação artificial que serão feitos por uma comissão designada pela própria FAF.

Pela manhã foi a vez do Estádio Rei Pelé receber a vistoria da PM e também finalizar sua via-Crúcis objetivando ficar a disposição do Campeonato Alagoano da 1ª Divisão. Graças também ao empenho da nova Secretária de Esportes, Lazer e Juventude, Cláudia Petuba, que não mediu esforços junto ao Ministério Público para negociar prazos de reparos da ação movida ainda no ano passado.

Texto de Paulo Lira/Notícia na Mira