Faltaram, no passado recente, planejamento, competência, inteligência e trabalho. Sobraram ilusões, mistificações e falsidades. O povo de Palmeira dos Índios, finalmente, acordou. Esteve adormecido durante muito tempo. Mas, agora despertou e viu como é possível influir nas ações dos políticos e não pode voltar ao passado trágico.

Prever o futuro deveria ser atividade exclusiva de oráculos. Futuros têm a mania de, um dia, virar presente. Essa metamorfose constante é fato inegável, indiscutível, inevitável, da vida.

Cabe a nós, simples mortais, somente a combinação de sonho, planejamento e trabalho. Em tese, quando harmônicos e sincronizados, estes fatores aproximam expectativa de realidade. Em tese. Na prática, tudo depende do que se quer, ou se tem interesse em acreditar, e, sobretudo, da disposição de deixar o sonho degenerar em trabalho metódico, planejado, realizado.

A vitória expressiva de Júlio Cezar em 2016, o povo deixou claro que não suporta mais o descaso provocado por aqueles que transformaram Palmeira dos Índios, em um bairro de Arapiraca, como passou a ser chamada. Com a reeleição de Júlio Cezar em 2020, os eleitores mostraram que quem teve uma verdadeira experiência com a luz, não volta as trevas.

Em raro momento de lucidez, descobriu-se que progresso dá trabalho. Com custo, suor, planejamento e esforço atacaram-se as causas e se construiu uma cidade melhor.

O povo precisa continuar acordado e ativo nos seus procedimentos porque só assim, através da própria mobilização popular, poderemos ver essa cidade avançando - mais justa e mais progressista, que tanto queremos! Que venha 2024.